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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Belo artigo e porque não dizer conselho! Me surpreendeu!

SER CHIQUE SEMPRE - GLÓRIA KALIL



Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos
dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto.
E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto.

Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio. 
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçõe inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.

É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!

Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.


É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.


Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter :  não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!


Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

GLÓRIA KALLIL


Recebi por email da minha amiga Simone Melo - adorei !

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ombudsman - Razões de Mãe

Fiquei muito feliz qdo. li a Ombudsman - da Folha de S.Paulo,  falei sobre a matéria que irou as mães blogueiras AQUI.

Ombudsman - "Razões de Mãe" - Resposta da Folha de São Paulo

Reportagem que criticava blogs maternos expõe entrevistada (e filho) sem dar voz suficiente a ela.

Você colocaria fotografias das várias fases do seu filho em um blog?Muita gente diria que não, algumas que sim.
Você tiraria uma foto sorrindo, com seu filho no colo, para uma reportagem com o título: "Mães colocam crianças em "Baby Brother" na internet? Todo mundo, com alguma sanidade, diria que não.
A Folha, infelizmente, não fez essa segunda pergunta à entrevistada no domingo passado. O texto que falava de blogs maternos, em que mulheres contam o desenvolvimento dos filhos e trocam experiências, condenava, na boca de três especialistas, esses sites.
A foto era da autora do site "Nascendo uma mãe", Giovana Reobol, 35, com Lucca, 2. "Fui procurada para falar sobre blogs com histórias de crianças, não sabia que a discussão era sobre expor intimidades", reclama Giovana.
A redação informa que o texto "constatou um fenômeno" e que a entrevistada foi questionada sobre os prós e os contras dessa prática. "A repórter me perguntou sobre privacidade, só que o foco da entrevista não era esse, falei muito pouquinho. A questão foi "en passant", conta Giovana.
Para os estudiosos ouvidos pela Folha, esses blogs são perigosos, porque podem ser acessados por criminosos, dão margem a "bullying" e pode fazer com que a criança cresça sem noção de intimidade, sem respeitar a própria e a do outro. "Por que essa mãe alimenta essa necessidade?", perguntava uma psicóloga da USP.
"Ficou a impressão de que sou uma péssima mãe. E ainda uma idiota alienada, que aceita aparecer sorrindo numa reportagem como essa", diz Giovana, que afirma selecionar as imagens e mensagens postadas para não constrager o menino no futuro.
Não havia na reportagem nenhuma voz dissonante entre os especialistas, o que provocou, com razão, a ira das blogueiras. Em um post no Facebook, decretaram: "Maus jornalistas mexeram com a categoria errada: mães".
Elas afirmam que esses sites ajudam a trocar experiências, a diminuir a insegurança e a fazer novas amizades, além de trazerem dicas práticas sobre gravidez, amamentação, doenças infantis etc.
A empresária Carolina Longo, 31, do blog "Mulher e Mãe", postou que "a matéria trata todas nós mães blogueiras, como se nossa única intenção fosse expor a família". "A mulher que vira mãe é massacrada por julgamentos, como se não bastasse ter de lidar com suas próprias culpas. Além disso, a maternidade gera uma certa reclusão. Junte esses fatores e você terá mulheres angustiadas e sem poder colocar isso para fora. Nos blogs e no Twitter, elas encontraram uma conexão com outras que passaram pelas mesmas angústias", defende.
Tudo indica que a Folha não entendeu as mães blogueiras - ou não deu voz suficiente a elas. Nada contra levantar as possíveis consequências negativas dessa prática, alertar para os riscos, mas a reportagem ficou apenas nisso. Incorreu em alguns problemas clássicos do jornalismo: "falta de transparência com o entrevistado, tratamento superficial do tema e visão única dos "especialistas", chamados quase sempre a opinar genericamente, sem examinar os casos enfocados.
A Folha acabou, ao denunciar mulheres que exibem suas crianças na rede, fazendo pior. Expôs injustamente mãe e filho, em um veículo de alcance muito maior do que um blog de interesse restrito.

Folha de São Paulo,

Domingo, 12 de dezembro de 2010.


Copiado do blog da Giovana :
http://gielucca.blogspot.com/2010/12/materia-de-hoje-da-folha-de-sao-paulo.html

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Folha de S.Paulo : Detona as Mamães Blogueiras


A matéria foi publicada no último domingo e fiquei sabendo por intermédio da amiga DANI.
O caso foi o seguinte : A GIOVANA do blog http://gielucca.blogspot.com/, foi procurada por uma repórter que disse querer fazer uma reportagem com ela sobre as "Mães Blogueiras", ela claro ficou feliz, abriu sua casa para a "tal" repórter, contou sua experiência como blogueira, a troca tão importante de experiência entre mães que o blog proporciona, enfim tudo aquilo que vc. mãe blogueira bem conhece e busca, além claro de criar um diário virtual para seu filho, enfim ela abriu seu coração.
Massssss como bem escreveu a Dani em seu blog, a entrevista foi  completamente distorcida, e comentada por leitores ignorantes, que concordam com toda aquela baboseira escrita ali.....a entrevista sim expôs a mãe e seu filho de forma grosseira e desrespeitosa, na reportagem nem ao menos foi colocado o endereço do blog, para que os "comentaristas" ao menos fossem saber exatamente do que se trata o blog, antes de fazer comentários desrespeitosos e ofensivo à uma mãe dedicada, cujo objetivo sempre foi buscar  o melhor ao seu bebê e ajudar outras mães, afinal nós bem sabemos todas as dúvidas que pairão em nossa mente e nosso coração. 
Como aconteceu com a Giovana poderia ser com qualquer uma de nós e eu indiretamente como uma "Mãe  Blogueira" tb. me senti ofendida.
Outra coisa que ficou bem clara pra mim ao ler a matéria é  que, os "tais" profissionais que fizeram seu julgamento nunca sequer colocaram os olhos no blog da Giovana, para poder definir o perfil dela.
Fazendo minhas as palavras da Dani,  quem quiser ver o que uma jornalista sem escrúpulos pode fazer com as palavras... e ferir, ferir muito alguém.... e a toda uma legião de amigas que a seguem clica  A Q U I.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Itu faz campanha de vacinação contra o câncer do colo do útero


Como mãe, mulher, fiquei muito contente quando soube dessa iniciativa inédita do Prefeito da minha cidade, taí uma iniciativa que deveria ser seguida seguida por outras cidades, bom a sementinha já está sendo plantada.
Amanhã levarei Helô para tomar a 1ª dose da vacina.

"Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano 500 mil mulheres em todo o mundo sofrem de câncer do colo do útero, das quais pelo menos 250 mil morrem. No Brasil, a doença é a segunda maior causa por morte de câncer entre as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O papiloma vírus humano (HPV) é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero. O câncer se desenvolve quando uma infecção pelo HPV se torna persistente e progride. O contágio com o vírus se dá através de contato e relações sexuais.
A infecção pelo HPV, na maior parte das vezes, não apresenta sintomas. Portanto, é fundamental que a mulher faça o exame de papanicolau periodicamente para verificar se está com HPV. O tratamento de mulheres com HPV é individualizado, dependendo do grau, extensão, número, localização e aspecto das lesões, sendo definido pelo médico."

Quem quiser saber mais sobre essa campanha é só  clicar aqui: http://www.itu.sp.gov.br/?area=5&id=1023#

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tentando a Introdução de Traços

Ontem qdo. fomos buscar as meninas na casa da vovó no final da tarde, minha sogra me contou que faziam umas 2 horas que Mirella tinha vomitado em jato e bastante....ficou branquinha, vovó deu-lhe um banho e logo em seguida menina ficou bem e já foi avisando que queria jantar, como se nada tivesse acontecido.
Abre aspas......."Quando minha sogra contou, na hora eu já associei o mal estar ao fator de que no dia anterior, no jantar Helô pediu pra eu fazer um lanchinho de hamburguer que ela estava com vontade, eu aproveite e fiz tb. um pra Mirella (que nunca tinha comido hamburguer antes, e como estou tentando introduzir algum alimento que contenha "tracos de leite", conforme contei aqui, já aproveitei a oportunidade), só que o dela foi no pão de forma da marca "Tica" que é sem lactose, somente pão, maionese e hamburguer, claro que regado à coca cola (tudo muiiito saudável), rsrsrs.........ela a-d-o-r-o-u, embora tenha comido pouco bem menos de meio lanchinho, porque já tinha jantado"....fecha aspas".
Como marido está confiante e torcendo muiiito para que Mirella esteja totalmente livre da ALV, foi logo falando que era "coisa da minha cabeça", afinal menina comeu 1 dia antes. Tentei lhe explicar que pode demorar pra surgir a reação....mas sei que ele não levou muito a sério o que falei, afinal o que importava era que nossa pequena estava ótima, feliz, saltitante e falante como sempre.....só quem me dá ouvidos é Helô, rsrsrsrs.e; nfim o assunto morreu ali, mas eu sei que foi reação ao hamburguer industrializado, que pode sim conter traços.
E justamente hoje qdo. abro meus e-mails, vejo uma matéria publicada no site Sem Lactose, com o seguinte texto.:
" O Semlactose marcou presença no II Encontro de Medicina e Nutrição Funcional do Rio de Janeiro ocorrido em agosto, evento que trouxe várias novidades sobre a Nutrição Funcional e alimentos funcionais.
A Nutricionista e consultora do site, Juliana Crucinsky, esteve presente neste evento para conferir de perto todas as novidades.
Dores de cabeça, constipação, depressão, fadiga, diarreias, entre outros sintomas crônicos, podem ter como causa uma alergia aos alimentos que consumimos.
Alguns alimentos podem provocar o que chamamos de Alergia Tardia (caracterizada pela presença de IgG), cujos sintomas podem ocorrer desde apenas algumas horas até 3 dias após o consumo de um determinado alimento. Pelo fato desses sintomas manifestarem-se até dias após a ingestão, o diagnóstico torna-se bem mais complexo.
No II Encontro de Medicina e Nutrição Funcional, foram apresentados dois exames para detecção de alergias tardias.
Para quem quiser ler a matéria na íntegra é só clicar aqui.
Por hora vou ficando por aqui, com a certeza dentro do meu coração que está muiiiito perto o dia em que minha mocinha vai estar totalmente curada da ALV, apesar que está tão adaptada ao que pode ou não comer, que isso não está fazendo nenhuma diferença embora ela fique sempre me perguntando "eu posso comer esse mamãe???????", sinto que é mais por curiosidade, já que sempre tem um similar que ela pode e gosta.......o que me incomoda muito são as pessoas que tem pouco conhecimento "do que é" e de "como se manifesta a alergia alimentar" e ficam fazendo aquela cara de: "ai coitadinha, vai ficar com vontade, não pode dar só um pouquinho?"; como não gosto de polemizar e nem de falatório e tão pouco vou perder meu tempo tentando explicar que a alergia dela é "qualitativa" e não "quantitativa" a pessoas que sei não vão entender nada, que prefiro fazer de conta que não escuto e me faço de desentendida, e já vou oferecendo o que ela pode comer e que sempre tenho por perto; mas ainda bem que "aqui no meu mundo virtual" eu posso desabafar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Comunidade no orkut


Foi com grande alegria que recebi o convite da minha amiga e xará Maira Centurion, para ser co-proprietária na comunidade do orkut que ela criou "Bebês Alergicos", é claro que a minha resposta a ela foi que "tamujunto nessa", pra poder dividir um pouquinho da nossa experiência com nossos filhos alergicos.
Gabriel o filhinho da Maira tem 3 aninhos e 04 meses e é alergico a leite de vaca e soja e minha amiga já passou por muiiiita coisa nesses anos o que a levou a pesquisar muito a respeito.
Então vc. pai, mãe, avós, tios, amigos de bebês alérgicos, ou apenas curiosos no assunto, "simbora" conhecer nossa comunidade e tb. fazer parte dela, clica aqui pra conhecer: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=80002405

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Para ficarmos alertas !

Johnson & Johnson faz segundo recall de Tylenol em um mês.
(Fonte: Folha Online)
A Johnson & Johnson fez recall de diversos medicamentos --dentre eles, o Tylenol-- na sexta-feira (15) nos Estados Unidos, pela segunda vez em menos de um mês, devido a um cheiro de mofo que fez usuários ficarem doentes.
Segundo a companhia, o recall inclui cerca de 500 lotes. A Johnson & Johnson no Brasil afirmou na noite de ontem que nenhum dos lotes marcados no recall chegou ao país.
O recall inclui lotes regulares e extras de Tylenol, Tylenol infantil, Tylenol de oito horas, Tylenol para artrite, Tylenol PM, Motrin para crianças, Motrin IB, Benadryl Rolaids, Simply Sleep e a aspirina St. Joseph. Lotes de produtos vendidos nas Américas do Norte, Central e do Sul, nos Emirados Árabes Unidos e nas Ilhas Fiji também foram inclusos no recall.
Entretanto, países das Américas não foram especificados pela empresa.
Em novembro, a empresa chamou para recall o Tylenol Artrite em pílulas em novembro devido ao cheiro --que causou náuseas, dor de estômago, vômito e diarreia.
Há três semanas, a empresa estendeu o recall para o Tylenol Artrite em cápsula. Cerca de 70 pessoas notaram ou ficaram enjoadas devido ao odor.
A forma como a empresa lidou com a recall irritou o FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador federal dos EUA --eles julgaram que a empresa não agiu de modo rápido o suficiente. O FDA disse que sabia do problema desde o início de 2008, mas que houve apenas uma investigação limitada sobre o assunto.
"A empresa deveria ter agido mais rápido", declarou Deborah Autor, diretora do centro de avaliação e pesquisa da FDA.
"Quando alguma coisa cheira mal, literal ou figurativamente, as empresas devem investigar de forma agressiva e tomar todas as medidas necessárias para resolver o problema", acrescentou.
O FDA enviou uma carta de advertência à companhia, por violação das normas de fabricação e pela falta de informação e investigação do problema de uma forma adequada. A Johnson & Johnson tem 15 dias para responder. O FDA diz que quer uma explicação de por que o problema não foi tornado público mais cedo.
Vi este post no blog da minha amiga Maira : http://tudosobremeufilho.zip.net/
e resolvi tb. publicar, embora esses lotes de medicamentos não tenham chego até o Brasil, precisamos ficar alerta, outra coisa que temos de ficar atentas, é que sempre observamos a data de validade dos medicamentos, mas vc. sabia que essa validade em alguns medicamentos diminui para em média 3 dias depois de abertos, esse alerta já está vindo impresso nas bulas de magnopyrol em gotas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Bebê pode ingerir ovo e outros alimentos alergênicos, dizem médicos

11/01/2010 - 11h01

GABRIELA CUPANI
da Folha de S.Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u677398.shtml

O conceito de atrasar a introdução de alguns alimentos na dieta do bebê para prevenir alergias pode cair por terra. Novas pesquisas vêm demonstrando que, ao contrário do que se acreditava, quanto mais tarde o contato com alimentos potencialmente alérgenos, como o ovo, maior a chance de sensibilização da criança.
O assunto, considerado ainda polêmico pelos especialistas, foi tema de debate no último congresso mundial de alergia, que aconteceu no mês passado, em Buenos Aires.
A ideia foi reforçada com a publicação, neste mês, de uma pesquisa no periódico científico "Pediatrics". O estudo tinha como objetivo examinar a relação entre idade de introdução de alimentos sólidos durante o primeiro ano de vida do bebê e sensibilidade alérgica aos cinco anos de idade.
Cientistas finlandeses de várias universidades, incluindo a de Helsinki, acompanharam durante cinco anos 994 crianças. Após avaliar dados como duração do aleitamento materno, níveis de IgE (o principal anticorpo envolvido nas reações alérgicas) e idade com que essas crianças começaram a comer batatas, aveia, centeio, trigo, carne, peixe e ovos, eles concluíram que a introdução tardia desses alimentos esteve mais relacionada ao risco de sensibilidade alérgica. Ovos, aveia e trigo foram os itens mais relacionados às reações.
Os pesquisadores acreditam que haveria uma espécie de momento ideal para a introdução desses alimentos na dieta de crianças pequenas com tendência hereditária, isto é, de famílias alérgicas, com parentes de primeiro grau, como pai, mãe ou irmãos, alérgicos.


Janela imunológica
"Ao que parece, haveria uma janela imunológica que seria o momento ideal para induzir a tolerância aos alimentos", explica a alergista Márcia Mallozi, professora doutora da Universidade Federal de São Paulo.
Isso porque, ao nascer, o sistema imunológico do bebê é extremamente imaturo. Como a alergia é uma resposta exagerada do sistema imune a corpos estranhos, à medida que amadurece ele responderia com mais força a agentes potencialmente causadores de alergias. Se o alimento for introduzido mais tarde, o sistema estaria mais preparado para responder com mais força.
"Hoje já não recomendamos atrasar a introdução de alimentos", diz Ana Paula Moschione, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia - Regional São Paulo e médica-assistente da unidade de alergia e imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Mas também não recomendamos adiantar nada", enfatiza ela. A sociedade americana de pediatria já faz essa recomendação.
Novas recomendações
A partir da mudança da sociedade americana, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) também fez algumas modificações nas suas recomendações. "Agora, ovos e peixes podem ser introduzidos a partir do sexto mês", diz Roseli Sarni, presidente de departamento de nutrologia da SBP. Antes, ovos eram liberados depois do nono mês e peixes, somente após o primeiro aniversário.
"Manter o aleitamento materno enquanto se introduzem esses alimentos teria um efeito protetor", acrescenta Sarni. A sociedade recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade.
"São especulações interessantes que podem mudar conceitos usados atualmente, mas ainda não há nada conclusivo", acredita Mallozi.
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, os alimentos que mais causam reações na primeira infância são leite de vaca, ovos, peixes, frutas cítricas e o tomate. Porém a maioria das crianças desenvolve tolerância às frutas e ao tomate em alguns anos. A alergia a peixes e nozes pode continuar até a idade adulta.
Nos adultos, crustáceos, queijos, vinhos, cerveja e temperos são itens que costumam produzir sensibilidade.
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Contando a minha experiência: Mirella consumiu 1/4 de gema de ovo pela 1ª vez a0s 4 meses (sob orientação do pediatra dela na época) apresentou reação alérgica "vômitou em jato".
Nova tentativa aos 9 meses, apresentou os mesmo sintomas, sendo que teve que tomar injeção de plasil para conseguir conter vômito.
Em torno de 1 ano e meio passou a comer "qualquer coisas" que contenha ovo sem reação alguma.